segunda-feira, novembro 27, 2006

Rio Douro voltou à normalidade


O Douro entrou em vazante ao princípio da manhã de hoje, com os níveis de água do estuário a regressarem ao normal, enquanto se procedia à limpeza das margens alagadas durante o dia de sábado.
Fonte do Centro de Previsão de Cheias (CPC) disse que a vazante começou às 06:30 e referiu que o nível médio das águas estava, às 09:30, próximo do habitual nesta altura do ano.
A situação nas barragens também estava a regressar à normalidade, segundo a mesma fonte.
O Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto retirou os seus efectivos da zona ribeirinha da cidade, ficando os serviços camarários a proceder à retirada de lama e à lavagem das zonas alagadas, disse fonte da corporação.
No sábado, o Douro chegou a subir sete metros acima do leito normal no troço final do estuário, inundando cinco zonas de Gaia e três do Porto, enquanto que a barragem de Crestuma-Lever chegou a debitar 9.600 metros cúbicos de água por segundo (m3/s), 1.400 m3/s acima do nível necessário para se declarar uma situação de emergência.
Nos restantes 16 concelhos do distrito do Porto não há, hoje de manhã, problemas decorrentes do mau tempo, segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
De madrugada, os 46 corpos de bombeiros dependentes do CDOS também tiveram pouca actividade, assinalando-se apenas uma inundação e uma queda de árvore, ambas no concelho de Matosinhos.

domingo, novembro 26, 2006

Peso de Régua - Rio Douro subiu 10 metros



O rio Douro subiu 10 metros acima do seu nível normal e invadiu as margens da Régua e do Pinhão (Alijó), na madrugada de ontem, afectando cerca de 30 estabelecimentos comerciais e obrigando à evacuação de seis habitações. Uma família, residente no lugar da Barroca, na Régua, teve de ser realojada numa pensão. Naquela cidade, as águas invadiram as avenidas de João Franco e do Douro, materializando os receios das populações. Moradores e comerciantes já estavam precavidos para o perigo e, ao início da madrugada, começaram logo a retirar os haveres de espaços em risco. A operação prolongou-se por três horas. Às 4.20 horas, o Douro acabou por cumprir a ameaça e galgou as margens."Não contávamos que o rio subisse a este nível. Ainda há poucos dias a nossa loja de artesanato foi inundada e agora volta a sê-lo", referiu, ainda assim, Manuel Mota, presidente da Associação de Amigos da Abeiradouro. Também as instalações do Clube de Caça e Pesca do Alto Douro foram afectadas. A força das águas levou, ainda, uma plataforma de acostagem de barcos instalada junto ao cais da Junqueira. Na Baixa do Pinhão, foi preciso retirar os haveres de um café, de um bar e de um restaurante.O pico da cheia seria atingido às 8 da manhã, numa altura em que a barragem de Bagaúste debitou 7160 metros cúbicos de águas por segundo. Só a partir das 16 horas o nível do rio começaria a descer. Bombeiros do Peso da Régua, de Mesão Frio e de Santa Marta, Cruz Branca de Vila Real, militares de Lamego e de Vila Real, GNR e pessoal da Câmara ajudaram as populações

Noticia in Jornal de Noticias 26-11-06 - Almeida Cardoso

sexta-feira, novembro 24, 2006

Actas do Seminário Internacional Tarouca e Cister

AVDPVD apresenta Actas do Seminário Internacional Tarouca e Cister

Já a pensar no futuro, foi apresentado no passado sábado, em Tarouca, o livro «Seminário Internacional Tarouca e Cister – Homenagem a Leite de Vasconcelos, Actas, Novembro 2006». Na cerimónia, que contou com a presença de dezenas de pessoas, ficou a garantia de que os seminários internacionais vão continuar.

O desafio, prontamente aceite, foi lançado por João Inês Vaz, um dos organizadores do evento e membro da Associação para a Valorização e Defesa do Património do Vale do Douro (AVDPVD), a quem coube a apresentação da obra.

«Orgulhamo-nos de num prazo de seis meses termos lançado o livro, além de termos conseguido reunir os textos de todos os conferencistas que participaram no Congresso», salientou Inês Vaz.

A primeira parte da obra é dedicada a Leite de Vasconcelos, reunindo textos inéditos sobre um dos principais vultos da cultura portuguesa dos séculos XIX e XX, que o concelho de Tarouca viu nascer e que agora homenageia.

A segunda é dedicada a Cister, agrupando todas as comunicações, com destaque para uma que faz a síntese dos trabalhos arqueológicos que têm vindo a ser desenvolvidos no Mosteiro de S. João de Tarouca reunir

Numa edição da Câmara Municipal de Tarouca, com o apoio da AVDPVD, da Delegação do Norte do Ministério da Cultura e da Fundação para a Ciência e Tecnologia, esta obra pretende assim ser mais um marco importante na investigação de Cister em Portugal.

Por fim, e atendendo à importância que a região teve na Idade Média e ao património monumental existente, a Beira Douro - Associação para o Desenvolvimento do Vale do Douro lançou os «Roteiros Medievais Douro-Sul», que pretende ser um guia essencial para quem visita a região.

«É preciso despertar consciências para que, em conjunto, se consiga fazer mais e melhor», alertou Rui Oliveira, presidente da Beira-Douro, lembrando ainda a importância da participação dos diferentes agentes na promoção do turismo Cultural, do qual a esta obra se constitui como um primeiro passo.
Estiveram ainda presentes na cerimónia de apresentação pública dos dois livros a Presidente da AVDPVD, Amélia Albuquerque, o director do Museu do Douro, Gaspar Martins Pereira, o Presidente do Instituto de História Regional e do Municipalismo Alexandre Herculano, Pedro Barbosa, e o Presidente da Câmara de Tarouca que anunciou a criação de um núcleo museológico dedicado a Leite de Vasconcelos, que irá funcionar juntamente com o Arquivo Municipal, em Tarouca.

Texto de Patrícia Brás

O distrito de Vila Real reclama o reforço de meios humanos nas forças da GNR.

O distrito de Vila Real reclama o reforço de meios humanos nas forças da GNR. O Conselho de Segurança de Boticas lançou um alerta para a falta de agentes no posto da GNR local, que actualmente conta com um efectivo de 15 militares. O presidente da Câmara de Boticas, o social-democrata Fernando Campos, referiu que, numa exposição já enviada ao ministro da Administração Interna, advertiu que o concelho conta com “menos 10 agentes do que os mínimos considerados necessários face à população e à área de cobertura deste posto”. A população do Pinhão, no concelho de Alijó, já boicotou as eleições presidenciais de 22 de Janeiro para reivindicar o aumento do número de agentes destacados no sub-posto da GNR local. O presidente da Junta de Freguesia do Pinhão eleito pelo PS, Pedro Perry, disse que a situação se mantém passados 11 meses e que os actuais sete militares da GNR não conseguem garantir uma patrulha permanente na vila.O autarca manifestou-se receoso com a possibilidade deste posto da GNR vir a ser encerrado, mas garantiu tudo fazer para o impedir. Pedro Perry frisou que o Pinhão é uma vila turística, visitada anualmente por milhares de turistas, onde estão sedeadas várias empresas ligadas ao sector do vinho do Porto, sendo ainda o único ponto de passagem entre as duas margens do Douro no espaço envolvente às barragens da Valeira e de Carrapatelo. No concelho de Valpaços existem postos da GNR na sede do concelho, onde estão destacados 23 militares, em Carrazedo de Montenegro, que conta com 12 agentes, e em Lebução, que dispõe de seis guardas. Francisco Tavares, presidente da Câmara de Valpaços (PSD), admite que a sede do concelho conta com “o número mínimo de agentes necessários”, não podendo a firmar o mesmo relativamente ao posto de Lebução que, tendo já servido 15 freguesias espalhadas pelos concelhos de Valpaços e Chaves, está agora com a sua actividade confinada à própria freguesia.Uma fonte da GNR reconheceu que “quase todos” os postos da GNR do distrito “estão desfalcados” em termos de efectivos, referindo que no decorrer do próximo ano deverá verificar-se alguma reposição de elementos.

Gás natural chega à cidade de Lamego


A Criagás, empresa participada pela Lena Gás Natural para a construção, instalação, montagem e manutenção de redes de gás, vai construir uma rede de distribuição de gás natural em Lamego. Esta obra foi adjudicada pela concessionária Beiragás, representando um investimento de 500 mil euros.
A instalação desta rede de distribuição tem início previsto para o mês de Dezembro e terá uma duração de cerca de nove meses, totalizando 11,6 quilómetros de rede e permitirá a execução de 118 ramais, que posteriormente farão chegar o gás natural a casa dos lamecenses.
A cidade de Lamego entra deste modo no conjunto das principais localidades portuguesas que têm acesso ao gás natural, considerada a energia do século XXI, uma vez que é o combustível mais limpo e a sua utilização, para além de ser mais económica, contribui para a protecção do ambiente.
Ao integrar a rede de abastecimento de gás natural, Lamego estará a contribuir para o desenvolvimento regional, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos e aumentando a competitividade das suas empresas.
Sobre a execução deste importante investimento no concelho, Francisco Lopes, Presidente da Câmara Municipal, afirma que o mesmo “representa por um lado a confiança dos operadores de serviços públicos na importância urbana, dinamismo económico e potencial de crescimento da cidade de Lamego e por outro lado, significará um reforço da competitividade económica da cidade ao dispor de energia mais barata e mais limpa. Sabendo-se que uma rede desta extensão provocará necessariamente obras em boa parte dos arruamentos da Cidade, procurar-se-á que a instalação das condutas de gás seja acompanhada de renovação das condutas de água e saneamento da câmara e de reposição ou renovação adequada dos pavimentos.”

Exército português testa em Viseu parte do exercício Orion 2006

A simulação de um ataque químico a um campo de refugiados, ocorrida ontem em Viseu, permitiu testar pela primeira vez, com sucesso, a articulação entre os hospitais de campanha do Exército e do INEM. O ataque químico ocorreu no âmbito do exercício "Orion 2006", que conta com a participação de 1.700 militares do Exército, representantes da Marinha, da Força Aérea e uma delegação de 60 civis do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Na presença do ministro da Saúde, do secretário de Estado da Defesa Nacional e do Chefe do Estado-Maior do Exército, o campo de refugiados instalado num campo de futebol de Viseu sofreu o ataque químico, que afectou 70 pessoas (militares do Regimento de Infantaria 14, que actuaram como força de cenário). Os feridos foram transportados para os hospitais instalados no aeródromo de Viseu os civis para o hospital de campanha do INEM e os militares para o Hospital Cirúrgico Móvel, do Exército. O objectivo foi, segundo explicou aos jornalistas o director do hospital do Exército, Rui André, "testar a capacidade de sincronia de utilização de meios numa situação de catástrofe ou calamidade".
Na opinião do médico, esta articulação tem muitas vantagens, porque "o Exército tem certas características, experiências e capacidades logísticas que o INEM tarda a ter" e "o INEM tem certas capacidade e treino, devido à traumatologia da vida civil, que o Exército não tem capacidade de adquirir em campanha". O ministro da Saúde, Correia de Campos, congratulou-se com esta conjugação de esforços e avançou que este exercício vai passar a realizar-se todos os anos. "É muito importante que esta cooperação se faça no teatro de operações onde as Forças Armadas vão participar no estrangeiro, assegurando uma riqueza de contactos, de informação, de treino e de conhecimento técnico", frisou o ministro.

Pedro Ramos é candidato à liderança do PSD de Vila Real

O antigo vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Pedro Ramos, apresentou, ontem, a sua candidatura a líder da secção concelhia do PSD.
Pedro Ramos deverá ser o único candidato àquela estrutura, cujas eleições decorrem no próximo sábado. Deverá, assim, suceder, ao actual presidente da autarquia, Manuel Martins, com quem fez equipa durante dois mandatos, que está impedido de se candidatar pelos estatutos, uma vez que já cumpriu três mandatos seguidos.Para vice-presidente, o nome escolhido foi o de Dolores Monteiro, antiga delegada do Instituto do Desporto, e para a mesa do plenário, Iria Ferreira, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro. Fazem, ainda, parte da lista, Miguel Esteves, Costa Leite, Abílio Guedes, Hermano Machado, Saavedra Costa, Eduardo Varela, Vasco Amorim, Pedro Peixoto e Luís Bastos.
Recorde-se que no mesmo dia decorrem, também, eleições para a comissão distrital, também com uma lista única liderada por Elói Ribeiro

Palavras que o Douro tece









Palavras que o Douro tece
em homenagem à Região


Teve lugar Sexta-feira, dia 17 de Novembro, a apresentação, na Bibliotecas Municipal do Peso da Régua, da antologia “palavras que o Douro tece”, elaborada no âmbito das comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro. Esta antologia tem a coordenação de José Braga Amaral e engloba um conjunto de textos de escritores conceituados como A.M. Pires Cabral, Agustina Bessa-Luís, Alexandre Parafita, António Barreto, António Cabral, António José Borges, Camilo de Araújo Correia, Fernando Amaral, Francisco José Viegas, Gaspar Martins Pereira, Inácio Pignatelli, João Bigotte Chorão, Jorge Laiginhas, Jorge Velhote, Maria do Carmo Serén, Maria José Quintela, Modesto Navarro, Mónica Baldaque, Nelson Rebanda, Nuno Rebocho, Pedro Garcias e Vasco Graça Moura.
A apresentação da antologia foi feita pelo Prof. Doutor Gaspar Martins Pereira e contou com a presença da Vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Peso da Régua, Dr.ª Maria José Lacerda e de alguns dos escritores antologiados. O coordenador da obra deleitou os presentes com a leitura de algumas frases de alguns dos textos publicados e despertou a curiosidade para uma leitura mais tranquila e completa.
“Palavras que o Douro tece” é uma edição da Garça Editores e exemplifica como o Douro pode ser perpetuado através da cultura.

domingo, novembro 19, 2006

Médico e escritor luso-brasileiro, André Freire, reúne 43 poemas em livro

O Salão Nobre da Câmara Municipal de Lamego foi palco, na sexta-feira, dia 10, do lançamento do segundo livro de poemas do médico e escritor luso-brasileiro André Freire. “Pontexistencial. Do Rio de Janeiro para o rio Douro” reúne 43 poemas que traduzem as experiências vividas no dia-a-dia do autor. Ao longo das suas 89 páginas, a obra revela a necessidade deste escritor em criar pontes quase que existenciais entre cada passo da sua vida e o ritmo cultural que movimenta a sociedade. Sem delírios nem devaneios, André Freire pinta o tempo em tom de poesia, fazendo de todos os seus “pecados” uma arte irrefutável do seu prazer pela literatura.
Com casa cheia, a Câmara Municipal de Lamego recebeu a presença de várias figuras públicas e entidades do ramo médico e cultural, além de amigos do poeta, que tiveram a oportunidade de conhecer um pouco das andanças deste escritor.
Segundo André Freire, “o livro preza por traduzir este casamento feliz, amoroso e existencialmente enriquecedor desta sua mágica e fascinante ponte existencial entre Portugal e Brasil”.
“Contei com a ajuda de alguns amigos na elaboração do livro, como os jornalistas André Luiz Lacé Lopes e Ígor Pereira Lopes, que participam desta obra, cada qual com um belíssimo poema”, completa André Freire.
Para Manuel Coutinho, vereador da Câmara Municipal de Lamego, “este evento reflecte toda a importância que a autarquia lamecense remete à vertente cultural”.
No final da cerimónia, foram declamados alguns poemas pelo escritor Mário Mendes, pela professora Rute Quintela, pela profissional de saúde Ana Maria Quintela, por Ígor Lopes e pelo próprio autor.
O evento foi marcado ainda pela exposição de fotografias de João Diogo Silva Leal e pelo acompanhamento musical de José Amadeu Terra.
Parte da verba obtida com a venda do livro reverteu para instituições de solidariedade social, como a “Caritas” e a “Rotary Foundation”. A obra pode ser encontrada na papelaria Lameg’art, em Lamego.
“Esta foi uma ajuda modesta. Porém, foi uma forma de poder contribuir com esta sociedade que me recebe de braços e corações abertos”, finaliza André Freire.
Recorde-se que André Luiz Castilho Freire tem 47 anos e é natural de Maceió, no Estado brasileiro de Alagoas. Médico por profissão, actua também como escritor, compositor e pintor. Participou activamente em entidades assistenciais, filantrópicas, sociais, Conselhos Municipais de Saúde e de Defesa Civil. Foi idealizador de um dos enredos mais emblemáticos da história da Escola de Samba carioca “Estação Primeira de Mangueira” - “Atrás da Verde e Rosa só não vai quem já morreu”. Está em Portugal desde 2002, onde, actualmente, exerce a medicina, no Centro de Saúde de Lamego, além de prestar assistência aos idosos e necessitados da Associação de Solidariedade Social e Recreativa de São Cosmado, em Armamar. Em 2004, lançou o seu primeiro livro de poemas: “A Certeza das Incertezas”, cuja parte da verba foi cedida aos bombeiros voluntários de Lamego e de Castro Daire. É membro da União dos Escritores e Artistas Transmontanos e Altodurienses (UNEARTA) e da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos (SOPEAM). Em 2005, foi empossado como representante do Grémio Português de Nova Friburgo (RJ, Brasil), e nomeado representante desta instituição junto à Câmara Municipal de Santo Tirso, Portugal. Este autor é ainda membro correspondente internacional da Academia Friburguense de Letras (Nova Friburgo). Este ano, foi nomeado representante do Movimiento Cultural abrace, na cidade de Lamego. André Freire é também membro da Sociedade Brasileira de Escritores Médicos (SOBRAMES), sendo responsável pela representação desta instituição em Portugal. No passado mês de Setembro, foi admitido no Rotary Club de Lamego.

Crianças de Resende foram ao Teatro

Na sequência do protocolo estabelecido entre o Município de Resende e a Companhia de Teatro Filandorra – Teatro do Nordeste, decorreram entre os dias 15 e 17 de Novembro, no Auditório Municipal de Resende, sessões de teatro dirigidas a todas as crianças que frequentam o ensino pré-escolar, o 1.º e o 2.º ciclo do ensino básico.

Com duas sessões diárias (dia 15 às 11h30m e às 14h30m e dias 16 e 17 às 10h30m e às 14h30m) a peça foi vista por cerca 1225 crianças.
A peça levada à cena intitulada “A Menina do Mar”, texto de Sophia Mello Breyner contou a vida de uma menina muito pequenina que viveu no fundo do mar e que, um dia, encontrou um novo amigo, mas este era um amigo diferente.
É a história de uma amizade comovente, demonstrando que, apesar das diferenças, todos podemos ser amigos. “A Menina do Mar” é o relato das aventuras vividas pelos dois amigos, na tentativa de conseguirem alcançar e realizar os seus sonhos.

Assalto a camião com Vinho do Porto

Vários litros de vinho do Porto foram furtados da galera de dois camiões em Lamego. A GNR anunciou que os pesados de mercadorias estavam estacionados num parque vedado que pertence à empresa Manuel Guedes Gonçalves Queirós, Lda, com sede no Peso da Régua.O comandante do Destacamento de Lamego da GNR, João Morgado, explicou que os furtos terão acontecido na madrugada de terça-feira e que "não se sabe ainda ao certo quantos litros de vinho do Porto foram roubados"."Calcula-se que tenham sido levados cerca de 150 litros de vinho do Porto de cada uma das galeras ", disse.Dos pesados de mercadorias foram também furtados vários litros de gasóleo, "calculando-se que tenham sido retirados cerca de 150 litros de cada viatura".João Morgado esclareceu ainda que "quando a GNR se deslocou ao local, para tomar conta da ocorrência, uma das viaturas já tinha seguido em serviço para o Porto, daí que se desconheça ainda o valor total do furto".Este tipo de ocorrência "não é habitual na região", concluiu.

Ponte do Pinhão com altura máxima “normalizada”



A partir de agora, na ponte do Pinhão, a altura máxima é a que vigora na lei, mantendo-se as limitações de 30 Toneladas de peso e 2,8 metros de largura.
Esta é uma boa notícia para as empresas de camionagem e turismo, pois a partir de agora os autocarros podem passar por aquela travessia fulcral para a região duriense.



Ligações aéreas entre Lisboa-Vila Real- Bragança foram retomadas

As ligações aéreas entre Lisboa, Vila Real e Bragança foram retomadas, esta quarta-feira à tarde, depois de vários dias suspensas, à espera de uma autorização do Instituto Nacional de Aviação Civil para o avião poder operar Segundo fonte da empresa responsável pela carreira aérea, a Aerocondor, o voo da tarde com partida de Lisboa já se realizou e chegou a Bragança depois das 18:00, com um «pequeno» atraso em relação ao horário habitual.Há três dias, que o avião não voava entre a capital e Bragança e, há duas semanas, que não fazia escala em Vila Real.Segundo disse à agência Lusa o director comercial da Aerocondor, Fernando Lopes, a suspensão dos voos deveu-se «à demora» por parte das autoridades de aeronáutica na certificação de novos equipamentos instalados no aparelho de 19 lugares, que passaram a ser obrigatórios, este ano, por imposição da União Europeia.O director comercial disse que «um processo que seria de esperar não demorar mais de um mês, arrastou-se desde Agosto entre burocracias».A empresa alega que tinha já todo o sistema instalado e o avião pronto a operar mas tem estado à espera, primeiro, da autorização da autoridade europeia e, agora, da nacional.O INAC emitiu, hoje à tarde, a autorização necessária e as ligações aéreas foram retomadas.Entre as adaptações feitas no aparelho encontra-se um sistema de alerta da presença de outras aeronaves em rota de colisão que, segundo o director comercial «não tem utilidade» na rota em causa.Segundo disse, «em nenhuma outra aeronave que opera nesta rota é obrigatório este sistema, que só funciona se o outro aparelho que estiver em rota de colisão também tiver o mesmo apoio instalado, caso contrário não serve de nada».De acordo com o director comercial, devido ao atraso nas autorizações para o aparelho voar depois das adaptações, a Aerocondor teve de alugar um avião a outra companhia que, por ser de maiores dimensões, não podia operar no Aeródromo de Vila Real, por falta de condições locais.Esta é a razão apontada pela empresa para a suspensão dos voos em Vila Real, há duas semanas.Segundo ainda a Aerocondor, o avião alugado já não estava disponível esta semana, o que levou também à suspensão dos voos para Bragança, desde segunda- feira, até que, hoje à tarde, o aparelho habitualmente utilizado na carreira aérea foi autorizado a descolar

terça-feira, junho 20, 2006

Câmara da Pesqueira auxilia agricultores do concelho

A CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOÃO DA PESQUEIRA APOIA
VITICULTORES AFECTADOS PELO GRANIZO
Na sequência dos prejuízos sofridos pelos agricultores do concelho da Pesqueira, causados pelas fortes chuvadas e queda de granizo ocorridas na semana passada.

A Câmara Municipal acompanhou de perto a situação e, quer por intermédio da comunicação social, quer no acompanhamento da visita do Ministro da Agricultura sensibilizou o governo para a necessidade de se prestar apoio aos agricultores afectados.

Por outro lado, a Câmara Municipal prestará, ela própria, apoio aos agricultores do concelho que mais contribui para o prestígio que o vinho do Porto detém mundialmente. Assim, dada a gravidade da situação, decidiu, a título extraordinário, apoiar os Agricultores mais carenciados, no pagamento de serviços de tractor, de mão-de-obra ou de produtos anti-míldio / anti-oídio, pagando uma verba de €15 por hectare de vinha afectada e efectivamente tratada.

Espera a Câmara Municipal desta forma, atenuar as dificuldades porque passam neste momento muitos homens e mulheres que fizeram desta região, património mundial e tanto têm dado ao nosso município e ao nosso país.

Governo ajuda viticultores do Douro

Jaime Silva anunciou ontem no Luxemburgo que o Governo vai distribuir cálcio gratuitamente pelos produtores de vinho afectados pelo granizo.
O ministro indicou que o cálcio estará disponível já a partir de hoje, sendo distribuído pelas direcções-regionais e pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), em colaboração com as câmaras municipais e juntas de freguesia das áreas atingidas. Jaime Silva, que na passada sexta-feira visitou a região do Douro, voltou ontem a alertar para a necessidade de os agricultores segurarem as colheitas, apontando que, entre 22 adegas, seis não tinham seguro. O ministro comentou que é preciso “ter noção” de que, “em qualquer economia moderna”, os seguros são a resposta em caso de catástrofes, e observou que compensações do Estado a adegas ou pequenos agricultores que não tenham feito seguros pode inclusivamente “gerar situações de injustiça”, relativamente a quem fez seguro. Ainda assim, o ministério analisará todos os casos e promete medidas de apoio.
Este é o terceiro ano consecutivo em que os agricultores do Douro são afectados pela queda de granizo e chuva intensa em Junho, que provoca elevados prejuízos em hectares de vinha, olival e pomares.

sábado, junho 10, 2006

Governador Civil de Vila Real visitou a Régua























O Governador Civil de Vila Real, António Martinho, no périplo das visitas que está a efectuar pelo distrito, esteve ontem na cidade de Peso da Régua. A visita foi acompanhada pelo executivo reguense, liderado por Nuno Gonçalves. Teve inicio na Escola de Canelas, do Agrupamento Nascente, onde foi entregue um equipamento informático para uso da Escola. Ainda de manhã o governador visitou demoradamente as instalações do Quartel dos Bombeiros Voluntários da Régua, bem como as novas instalações onde foi posto ao corrente dos anseios daquela corporação. Recorde-se, que a corporação dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua, participou activamente no combate ao grande incêndio que lavrou durante alguns dias na região de Barcelos, onde a corporação se evidenciou pela sua determinação e eficácia.
António Martinho, que desde o inicio da tomada de funções à frente do governo civil escolheu a segurança rodoviária e o combate à sinistralidade como uma das suas grandes prioridades. Sendo, por isso, significativa a sua visita às instalações do Quartel da Guarda Nacional Republicana da cidade de Peso da Régua, onde o comandante do destacamento daquela força de segurança, tenente Filipe, apresentou um breefing sobre a segurança na sua área de jurisdição.
O Centro de Saúde e o Hospital D.Luiz I estiveram no centro das atenções em visitas demoradas. Nos dois últimos pisos do Hospital estão prontas 32 camas para a prestação de cuidados continuados, estando previstas ainda obras de remodelação no 2º piso daquele hospital que faz parte do Centro Hospitalar Vila Real/Régua.
A visita ao local das antigas instalações da Manutenção Militar, foi aproveitada pelo presidente da Câmara da Régua, Nuno Gonçalves, para entregar a António Martinho um dossier sobre as negociações que têm decorrido com o poder central para a cedência daquele espaço ao Município reguense, para onde tem previsto um projecto de reabilitação daquela área que neste momento se apresenta em avançado estado de degradação.
Para o fim da tarde estavam reservados os contrastes. A visita às instalações do Campo Artur Vasques, do Sport Clube da Régua, nada consentâneas com o prestigio do Clube que já viveu momentos importantes de glória e feitos desportivos, tendo sido, até há poucos anos atrás, um dos clubes mais representativos da região do Douro.
O final da visita ao concelho de Peso da Régua levou o governador civil até ao complexo do Clube de Caça e Pesca do Alto Douro, um clube auto suficiente em termos de gestão financeira, tem cerca de 1800 associados, movimenta centenas de atletas em diversas modalidades, tem formação e pretende a curto prazo alargar a sua oferta com mais piscinas e um parque de campismo. A direcção do clube entregou ao governador civil um dossier sobre a tramitação encetada para a atribuição ao Clube de Caça e Pesca do Alto Douro o estatuto de Instituição de Utilidade Publica.
No final António Martinho considerou a visita útil, o que lhe permitiu ter uma visão global dos problemas que afligem a autarquia reguenses.
Para o presidente da Câmara, Nuno Gonçalves, esta foi uma oportunidade para dar a conhecer, ao representante do governo no distrito, os problemas mais importantes com que se debate a Régua, com a preocupação acrescida do possível fecho das urgências nocturnas do centro de Saúde:
Para Nuno Gonçalves o parque escolar é uma das preocupações do seu executivo. Está em estudo a carta escolar do concelho. O edil pretende que num dos espaços a recuperar das antigas instalações da Manutenção Militar possa ali ser construído um dos Centros Escolares. A Câmara aceitou o desafio que lhe foi colocado pelo Ministério da Educação quanto ao Parque Escolar, como referiu à nossa reportagem.
No que respeita ao complexo do campo Artur Vasques, Nuno Gonçalves, pretende ainda poder aproveitar os fundos deste Quadro Comunitário de Apoio, para acudir, numa primeira fase, a obras de recuperação do estádio, ou seja a colocação de um piso sintético de modo a permitir a prática de futebol com alguma qualidade e uma vez que o clube reguense mantém formação desportiva dos jovens.
Nuno Gonçalves disse ainda à nossa reportagem que a Corporação do Bombeiros Voluntários é o orgulho de todos os reguenses e reiterou todo o apoio da autarquia aos "soldados da paz".
Do breefing apresentado pelo comandante do destacamento da GNR da Régua , tenente Filipe, ficou patente a ideia de que esta força de segurança tem levado a efeito uma fiscalização preventiva com resultados bastante satisfatórios. Nuno Gonçalves realça o facto de a Câmara de Peso da Régua manter uma relação de colaboração muito próxima com aquela corporação.

Centro Hospitalar de Trás Os Montes e Alto Douro/ Lamego

Como noticiou a RDS Lamego 94 Fm em 31 de Maio o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes e os autarcas do Douro Sul foram chamados ao Ministério da Saúde, para lhes ser apresentado o programa funcional que há-de guiar o concurso público para a obra do novo hospital de Lamego e cujo prazo de elaboração terminou no final do mês de Maio. O futuro Hospital poderá vir a ser inaugurado lá para os finais de 2010, com um investimento previsto de 35 milhões de euros e será construído de raiz.
Recorde-se que este é o segundo concurso público para a construção do novo hospital de Lamego, depois de o primeiro ter sido anulado pelo actual ministro.
A definição das características da estrutura poderá, no entanto, não agradar a todos. Despida de grandes serviços, a unidade nascerá "virada para a cirurgia em ambulatório e a convalescença". Ou seja, atirando as grandes cirurgias e, sobretudo, o internamento para outro hospital, ou seja para o Centro Hospital de Vila Real-Peso da Régua, no qual Lamego será integrado.
O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, em face da divulgação pelo Ministério da Saúde do novo programa funcional para o Hospital, que irá chamar-se Centro Hospitalar de Trás Os Montes e Alto Douro, dando-lhe a equivalência de Hospital de Proximidade de Lamego, levou o autarca lamecense a convocar, os vereadores do seu executivo, os presidentes de Junta de Freguesia do concelho, os médicos do actual Hospital, bem como a comunicação social para uma sessão de esclarecimento no salão Nobre da Câmara, onde foram explicados vários aspectos sobre as novas valências contidas no programa funcional.
Em declarações à RDS Lamego 94Fm, o edil
de Lamego considera que apesar do programa funcional, agora aprovado pelo Ministro da Saúde, não satisfazer totalmente e poder vir a colher melhoramentos, o importante para Lamego é que exista a decisão politica de se fazer o novo Hospital.
A opção para o futuro hospital de Lamego é "o primeiro do país, à excepção das futuras parcerias público-privadas, a ser pensado levando em conta o envelhecimento da população e as novas tecnologias aplicadas à medicina, considerado como de ultima geração”, como referiu ainda Francisco Lopes à nossa reportagem
Pelas inovações que o novo programa funcional contém Francisco Lopes considera que o novo Hospital de Lamego poderá ser uma experiência piloto no país em termos hospitalares
Quanto ao assunto da maternidade do actual Hospital de Lamego, Francisco Lopes esclareceu que a lista de obstretas disponíveis para trabalhar na Maternidade de Lamego, ao contrário do que chegou a ser veiculado por alguma imprensa, foi entregue efectivamente ao Ministério da Saúde através dos canais adequados:
Sobre a hipótese da eventual saída de alguns médicos do actual Hospital, por possivelmente não acreditarem que o novo venha a ser construído, Francisco Lopes pede ao pessaol de saúde do Hospital de Lamego reflexão sobre o futuro.
Francisco Lopes revelou ainda que enquanto o novo Hospital não estiver em funcionamento o actual vai ser objecto de obras de melhoramento no valor de 2 milhões de Euros.
O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, acredita na construção do novo Hospital e transmitiu uma palavra de esperança a todos os lamecenses.

Recordamos que a área útil do novo Hospital é superior a 9.000 m2
Com uma Área de construção superior a 15.000 m2
E o investimento total é de 37 milhões de Euros

E já agora fique também a conhecer em pormenor o Programa funcional do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, a que foi dada a equivalência de Hospital de Proximidade de Lamego
O HPL será dimensionado para prestar os seguintes serviços: (a) urgência básica; (b) consultas externas diferenciadas; (c) meios complementares de diagnóstico e terapêutica; (d) cirurgia de ambulatório geral; (e) unidade de dia e de serviço domiciliário e (f) cuidados continuados de convalescença.
Serviço de urgência básico: funcionará 24 horas por dia, 365 dias por ano. 60.000 consultas/ano previstas.
Consultas externas: para além das especialidades disponíveis no hospital actual – Medicina, Cardiologia, Pediatria, Cirurgia Geral, Anestesiologia, Obstetrícia /Ginecologia, Oftalmologia, ORL e Ortopedia – serão ainda prestadas consultas de Neurologia, Nefrologia, Urologia, Pneumologia e Estomatologia. O serviço funcionará cinco dias por semana (250 dias/ano) das 8-20horas, prevendo-se cerca de 65.000.
Meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT): será composto pelos serviços de Imagiologia, Laboratório de Patologia Clínica, Medicina Física e Reabilitação ( capacidade para 200 tratamentos/dia e 4000 consultas/ano).
Cirurgia de ambulatório geral: equipada com um bloco de três salas (mais uma do que no hospital actual), funcionando cinco dias por semana (250 dias/ano), servindo toda a área do Centro Hospitalar Vila Real/Peso da Régua.
Unidade de dia e serviço domiciliário: A unidade de dia terá uma capacidade para atender, em ambulatório, até 6.000 doentes/ano, prestando quer cuidados pós-operatórios quer cuidados gerais e funcionando cinco dias por semana (250 dias/ano). O serviço domiciliário deverá funcionar 365 dias por ano prestando cuidados a doentes com alta.
Cuidados continuados de convalescença: capacidade para 30 camas.
Farmácia Hospitalar de Venda ao Público
Saúde Ocupacional

domingo, junho 04, 2006

Primeiro Ministro, José Sócrates, em Resende

O primeiro-ministro, José Sócrates, visitou ontem Resende, onde inaugurou o Museu Municipal, as Piscinas Cobertas e um Auditório Municipal. Durante a cerimónia oficial no Salão Nobre da Câmara de Resende, Sócrates revelou que devem ser definidas novas áreas, nomeadamente sociais, em que as autarquias podem assumir responsabilidades actualmente da responsabilidade do Governo.
Em Resende, e no prazo de hora e meia, José Sócrates inaugurou três equipamentos, que considerou fundamentais «para atrair pessoas e actividades económicas».
O presidente da Câmara de Resende, António Borges, na sessão solene que se realizou no Salão Nobre apontou a valorização do perfil e qualificação das pessoas e a base produtiva do concelho como prioridades para o seu concelho mas para isso precisa de melhores acessibilidades, como fez questão de referir.
O primeiro-ministro, José Sócrates, disse que a sua visita de ontem a Resende, serviu para mostrar um exemplo do esforço das autarquias na melhoria da qualidade de vida das suas populações.
«O país precisa das suas câmaras municipais hoje mais que no passado», frisou.

No museu municipal, um projecto de reconversão da antiga cadeia de Resende orçado em 1,6 milhões de euros, o primeiro-ministro visitou a exposição temporária sobre a vida e obra de Edgar Cardoso, conhecido por o «engenheiro das pontos».
Recordando ser também engenheiro civil, José Sócrates contou que, enquanto estudante, Edgar Cardoso foi para si e para os colegas «uma grande referência».
«Fez muito pela internacionalização do nome de Portugal e pela internacionalização da construção civil portuguesa», sublinhou.
Edgar Cardoso, que faleceu em 2000, no Porto, foi responsável pelas obras das ponte de Santa Clara, em Coimbra, da Arrábida, no Porto, sobre o Rio Zambeze, em Moçambique, e pela ponte Nobre de Carvalho, a primeira ligação por ponte entre Macau e a ilha da Taipa, entre muitas outras.
Numa altura em que se comemoram os 30 anos do poder local, o primeiro-ministro considera que Governo e autarquias devem «sentar-se à mesa e definir novas áreas onde as câmaras podem fazer melhor que o Governo».
«Não apenas na educação, mas nas áreas sociais, como por exemplo o apoio ao idoso, que ganha se for feito por quem está mais próximo, por quem conhece as pessoas uma a uma», acrescentou.
Na opinião do chefe de Governo, nestes casos não deve haver uma solução ao nível nacional, «igual para todos, como se não houvesse diferenças entre o concelho da Amadora e o concelho de Resende».
A passagem de determinadas áreas para a responsabilidade das câmaras acontece, segundo José Sócrates, «em benefício das pessoas», mas também para dar «um outro impulso e ambição ao poder local».
Após a cerimónia e em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro, José Sócrates, desdramatizou o facto de 60 mil pessoas terem ficado sem colocação no concurso de professores, argumentando que «apenas um terço eram professores».
Segundo Sócrates, «Dessas 60 mil pessoas que se candidataram e não foram contratadas, só cerca de um terço eram professores, outros eram pessoas que se candidataram ao lugar de professor» e «nunca foram professores na vida», afirmou o primeiro ministro.
O primeiro-ministro, José Sócrates, desvalorizou hoje o veto do Presidente da República à Lei da Paridade, defendendo que Cavaco Silva concorda com o princípio da lei e apenas considerou «excessiva» a sanção prevista no diploma
Sobre o primeiro veto do Presidente da Republica, José Sócrates manifestou-se «satisfeito por o Presidente da República concordar no que respeita ao princípio» da Lei da Paridade e sublinhou a importância de «criar condições para a participação das mulheres na vida política».
Ainda em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro, José Sócrates, considerou que em Portugal não existiu «nenhum risco» de um incidente diplomático com a Austrália por não ter aceite subordinar a GNR ao comando de militares estrangeiros em Timor-Leste.

sexta-feira, junho 02, 2006


O avançado estado de degradação em que se encontram o velho hotel-casino e o palacete situados na estância termal das Caldas de Moledo, no concelho de Peso da Régua, vão finalmente ser recuperados. A Câmara Municipal fez saber, ontem, que tem em andamento uma candidatura – no valor de três milhões de euros - aos fundos comunitários EFTA, para a recuperação e requalificação do património existente nas Caldas do Moledo.
Segundo o presidente da autarquia, Nuno Gonçalves, dentro de cerca de 6 a 8 meses o projecto de execução da obra poderá avançar, caso conquiste os fundos comunitários a que vai ser proposta.
"Tornar as Caldas de Moledo num local de referência termal e turística do Norte do país" é o principal objectivo do presidente da Câmara da Régua, Nuno Gonçalves que revelou ainda a criação dum Gabinete de Apoio Técnico Local, que deverá entrar em funções já em Julho

O presidente da Junta de Turismo das Caldas do Moledo, Manuel Mesquita, reafirmou também à RDS Lamego 94 Fm, todo o empenhamento da Junta que dirige para, juntamente com a Câmara da Régua, a concretização do projecto, realçando ainda a mais valia para a região que o mesmo encerra.
O hotel e o palacete são edifícios centenários e foram local frequentado, nos anos de 1920 pela burguesia do Porto que rumava a Caldas de Moledo para fazer as "curas de água" e apostar nas roletas do casino.

quinta-feira, junho 01, 2006

Crianças de Lamego têm novo parque infantil


As crianças do concelho de Lamego já têm à sua disposição um parque infantil, completamente renovado, situado no Parque Isidoro Guedes. Este novo recinto foi construído pela Câmara Municipal e representa um investimento global superior a 70 mil euros. A cerimónia de inauguração foi o ponto alto do programa de comemorações que assinalaram, em Lamego, o Dia Mundial da Criança, contando para isso com a participação entusiástica de quase duas mil crianças e de Francisco Lopes, Presidente da autarquia.
Os novos equipamentos de recreio instalados no local (torres aventura, balancé, casinhas, barco e bonecos de mola) têm a madeira como principal componente e preenchem os modernos requisitos lúdicos e de segurança. O novo parque infantil de Lamego tem piso de borracha, onde é possível jogar, por exemplo, o “jogo da macaca”, e pode ser utilizado por crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 12 anos.
Os trabalhos de requalificação do novo parque infantil, inserido num dos principais espaços verdes da cidade de Lamego, incluíram ainda o arranjo paisagístico da área envolvente, a colocação de vedação à volta do recinto e da área de lazer e painéis informativos.
Durante a cerimónia de inauguração, Francisco Lopes congratulou-se com mais este melhoramento e anunciou que o actual executivo camarário tem por objectivo apostar na requalificação dos espaços públicos do concelho para que possam ser usufruídos em pleno pelas pessoas que vivem e trabalham em Lamego. Com o objectivo de beneficiar a qualidade de vida das crianças prometeu ainda instalar novos parques infantis, com prioridade para a zona baixa da cidade.

O conjunto de iniciativas preparada pela autarquia para assinalar o Dia Mundial da Criança ficou ainda completo com a realização de espectáculos de magia, animação de rua com dezenas de palhaços e a organização de jogos tradicionais e radicais.

quarta-feira, maio 31, 2006

Ministro da Saúde reúne com Autarcas do Douro Sul

Os autarcas do Douro Sul estão hoje em Lisboa para conhecer o programa funcional que há-de guiar o concurso público para a obra do novo hospital de Lamego e cujo prazo de elaboração terminava agora. Segundo fonte do gabinete do ministro Correia de Campos, em declarações ao JN, o hospital tem investimento previsto de 35 milhões de euros e será construído de raiz.Confrontada com a oportunidade da apresentação do documento numa altura em que o Ministério da Saúde tem a população contra si, a mesma fonte apenas adianta tratar-se de um programa em preparação "desde Fevereiro".
Recorde-se que este é o segundo concurso público para a construção do novo hospital de Lamego, depois de o primeiro ter sido anulado pelo actual ministro.A definição das características da estrutura poderá, contudo, não agradar a todos. Despida de grandes serviços, a unidade nascerá "virada para a cirurgia em ambulatório e a convalescença". Ou seja, atirando as grandes cirurgias e, sobretudo, o internamento para outro hospital do Centro Hospital de Vila Real-Peso da Régua, no qual Lamego será integrado.
O assessor de Correia de Campos, Miguel Vieira, justifica a opção classificando o futuro hospital de Lamego como "o primeiro do país, à excepção das futuras parcerias público-privadas, a ser pensado levando em conta o envelhecimento da população e as novas tecnologias aplicadas à medicina".
A unidade "estará mais virada para o exterior e para intervenções mais curtas".

terça-feira, maio 30, 2006

Festas do Socorro de 1 se Julho a 16 de Agosto

A Câmara de Peso da Régua e Comissão Organizadora de Nª Sª do Socorro , apresentaram ontem à imprensa a calendarização da Festa do Douro que este ano têm inicio a 1 de Julho e terminam a 16 de Agosto.
O presidente da Câmara de Peso da Régua, Nuno Gonçalves, referiu que o seu executivo, bem como a Comissão Organizadora, pretendem transformar a Festa do Douro num motor a nível regional e nacional impulsionador da dinâmica que a Régua tem de ter, para a catapultar, em conjunto com as instituições locais como suporte fundamental do desenvolvimento
Rui Gonçalves, coordenador duma equipa de trinta dois elementos da Comissão Organizadora das Festas do Socorro encarregada da missão de realizar toda a programação. Rui Gonçalves depois de ter revelado toda a programação das Festas e que revelaremos mais adiante, disse à comunicação social que para o fecho das Festas do Socorro está guardado um espectáculo surpresa composto por sete componentes diferentes e irá realizar-se na zona ribeirinha da Régua.
A partir de 1 de Julho e todos os fins de semana até 12 de Agosto a Alameda dos Capitães vai receber artistas de primeira linha:
Menito Ramos, Romana, Boss Ac, Cristiana Sollari, D’Zart e Rui Veloso, a RTI (Internacional) tem encontro marcado na Régua para um programa em directo na busca de novos talentos da música, mais propriamente bandas. Haverá ainda tempo para um destaque durante o programa para falar das realidades da cidade de Peso da Régua. Retornam os automóveis com as provas de perícia, ou seja para 12 de Agosto está marcada uma prova de perícia automóvel, pela mão da secção automóvel do Sport Club da Régua, no cais da Junqueira. Durante o período de 5 a 16 de Agosto muita animação de rua com artistas circenses, tentará atrair gente para as ruas mais comerciais e parte antiga da cidade. Retornam também a animação ao Eiró e a Feira Franca ao largo da Igreja Matriz. Não faltará o Folclore com a realização do Festival Internacional, organização do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Godim. Está ainda programado um espectáculo Multimédia “O apagão”.
Quanto ao Cortejo Alegórico a Comissão Organizadora, este ano, dividiu-o em duas partes; uma com quatro carros dedicados aos 250 anos da Região Demarcada do Douro e outra parte com carros de fantasia com a animação natural das escolas de samba. Ao outro dia realiza-se a Batalha de Flores.
Fados, Bailes Populares e o Arraial do Peso retornam igualmente aos seus lugares de origem no Parque do Peso. No dia 14 a Confraria do 14 de Agosto fará também um desfile.
Segundo ainda a organização das Festas, este ano a iluminação das ruas da Régua vais estender-se a todas as artérias da cidade.
Quanto à programação religiosa mantém-se o mesmo figurino dos anos anteriores.
Rui Gonçalves revelou que em termos orçamentais as Festas terão um tecto de 200 mil euros, devendo a Câmara assegurar 35 a 50% do total. Uma parte será obtida através de parcerias com empresas que operam na região e a outra através dos donativos dos reguenses, tendo já, para o efeito, os elementos da comissão começado a percorrer o concelho, resultando até agora num bom acolhimento.

O presidente da Câmara reguense, engº Nuno Gonçalves, em declarações à RDS Lamego 94 Fm referiu que a autarquia deseja que as Festas do Douro sejam marcantes a nível nacional e internacional, e não podem ser apenas as Festas da Régua, mas o impulsionador e catalizador do turismo


Lamego recebeu ontem, a XII Exposição Nacional de Trajos ao Vivo.

Lamego recebeu ontem a XII Exposição Nacional de Trajos ao Vivo.Esta iniciativa organizada pela Federação do Folclore Português, reuniu em Lamego 700 figurantes trajados a rigor, provenientes de 25 regiões etnofolclóricas, animaram a principal festa do folclore do nosso país. Logo pela manhã grupos de bombos e ranchos folclóricos percorreram as ruas de Lamego.
O ponto alto do Festival foi a grande mostra dos trajos de todos os exemplares de etnografia existentes em Portugal.
Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego, em declarações exclusivas à RDS Lamego 94Fm, salientou a importância da realização do XII Exposição Nacional de Trajos em Lamego, contribuindo deste modo para a afirmação de Lamego como "Capital Cultural do Douro".
António Barreto, dirigente da Associação de Defesa e Etnografia e Folclore do Douro, o principal responsável pela organização deste evento em Lamego, revelou o seu contentamento pela maneira como decorreu a Exposição e toda a animação que a complementou.
Laurindo Lopes, do Rancho Regional de Fafel, incumbido de fazer as honras da casa com a descrição do desfile de trajos, realçou à RDS Lamego 94 Fm a importância deste acontecimento ter ocorrido em Lamego
A Av. Dr. Alfredo de Sousa não encheu, mas as centenas de espectadores que ali se deslocaram, ontem à tarde, apesar do calor tórrido, não deram o seu tempo por mal empregue, porque puderam assistir a um espectáculo ímpar de matriz bem popular como fez questão de salientar o presidente da Federação do Folclore Português, Fernando Silva, à RDS Lamego 94Fm no final do desfile da XII Exposição Nacional de Trajos ao vivo e que trouxe a Lamego mais de 700 figurantes com trajos domingueiros, de trabalho, de ver a Deus, de casamento, entre muitos outros, numa reprodução fiel das vestimentas de antigamente e onde nenhum pormenor foi deixado ao acaso.
Esta iniciativa será interrompida no próximo ano para dar lugar ao Congresso Mundial de Folclore que se realizará em Lisboa.
A XII Exposição Nacional de Trajos ao Vivo em Lamego foi organizada pela Federação do Folclore Português, com o apoio da Câmara Municipal de Lamego e colaboração da Associação de Defesa e Etnografia e Folclore do Douro.